domingo, 3 de outubro de 2010

Perdão e Culpa

Por vezes errei, e por vezes já pedi perdão a Deus, mas parece que em mim sempore há e sempre haverá essa historia que não tem fm.
Por vezes procurei sair do abismo, tentando escalar montanhas, tentando por minhas própias forças conseguir vencer, só que hoje sinto que nada mudou. Gostaria de acreditar, aliás, acordar e ver que tudo mudou para nunca mais existir, a culpa que corroe, aos meus membros e sentimentos obscuros, que através dos anos de minha vida, vem me sondando, e me fazendo me afastar do caminho da perfeição.
Por vezes tentei amar AquEle que me ama, porém rejeitei tudo que Ele quiz me dar, fui mais além do que poderia ir, cheguei as poires lugares, que um humano pode alcançar, senti em meus propio corpo que todos sentiriam nojo, por mais que o mundo diga que é normal, eu creio que não....
Perdoe pois tudo que faço, é desagradavel, e nada consigo enxergar além da pobre allma, sendo destruida, por minhas propias escolhas, mas um dia Ele mesmo morreu em meu lugar, e hoje sinto em mim a Culpa, que não pode enxergar no horizonte, o perdão.
Minha alma anseia por inúmeras vezes por perdão, mas no outro dia parece que tudo vai ser o mesmo, nada além daquilo que foi ontem.
Tudo é escuridão, tudo é ontem, e o ontem é hoje.Não me encontro no meio da escuridão. me encontro no meio absoluto do nada que desavanece a cada dia, que nasce, pois não posso ver além de minha culpa, culpa, somente minha culpa.

sábado, 2 de outubro de 2010

Òculos



Minha visão, é parcial, parcial pois vê além daquilo que poderia ver, enxergar coisas que não deveriam ser enxergadas, ao invés de lágrimas lavarem os meus olhos, hoje só vejo, as lágrimas que cai do céu, pois os meus óculos embaçados, sujo, cheio de marcas da vida....atrapalham minha nítida visão da beleza.
Me afasto gradativamente da visão celestial, com os meus óculos e minhas mãos, para a vida deve ser vantajoso perder, mais uma visão pueril e indósil, uma vida magérima, e pobre de vida ocular. Quem sabe eu possa me encontrar, e dizer que aquele eu era uma transversão sobrenatural do nada, que eu quiz que existe, e eu propia me prendia, dentro da existência que gostaria que não fosse minha.
Fico feliz por ela estar feliz. Apesar disso nada mudar, a visão, que foi vista.
Acho que esse tipo de visão, é uma visão prazeirosa. Me veio a mente agora, a desobstrução da escrita que um dia tive, pois ela rejeitou minhas palavras, e preferiu viver socialmente, antes de le-las e abrecia-las, escolhi a rejeição interna absoluta, escolhi limpar os meus oculos atraves de sua pele, que depois ela me imploraria, por submissão, eu somente queria limpar meus oculos, queria somente teu olhar.
Deixo passar muitas opotunidades, em uma delas tive a oportunidade de amar uma pessoa, que sempre me quiz, e não olhava para os meus propios defeitos, e outra vez que pensei estar sendo amado, mas so fui rejeitado por estar usando oculos.
Parece simples e inutil, porém é a definição dos oculos que é o interressante, pois é la no mais profundo silencio que posso encontrar, a certeza que um dia meus oculos serão limpos por uma pessoa, que usará uma veste branca, e irá que ansiou durante muito tempo, por esse momento, e eu só queria saber dos meus oculos, mas naquele momento, terei a certeza que serei eternamente feliz, na vida e na morte, pois repousarei e deixarei a absseção absoluta, por estar ansciosamente a espera da nada.
Somente quando eu parar de buscar a limpeza dos meus oculos, é que verei que ele nunca foi sujo, e que eu que estava diariamente querendo suja-lo, mas existia uma pessoa que sempre quis limpa-lo para que nunca mais eles voltassem a ser sujos.


Òculos, o interior de minha alma.