Não sei qual o rumo que vai tomar, as palavras que aqui escrevo. Já começaram muito mal pois dá um tom de carta imperial de 1890, mas quem sabe se não foi la que eu realmente me encontrei, e delirei por todos esses anos, sim pois se na realidade vivo aqui, vivo não mais eu, porém algo vivo em mim. Descrevo como algo pois os caminhos tortuosos que me fizeram caminhar havia muitas pedras e ao invés de retirar persisti em crer que podia pula-la sozinho, me arrependo amargamente...
O silêncio
é absoluto e indispensável
para uma tentativa de vida
aflorada pelo ser,
de um irreal
magérimo
ser humano.
Tentativa de vida, exercício de palavras, assim como foram feitas a mudança de ontem para hoje, aquilo que não foi dito ontem, quem sabe não é dito hoje? O irreal é absurdo, perante o amor... Minhas palavras vagas são mas são do mais profundo eu que se levanta e vive , desvanece sem alma, abre os olhos sofrendo, o coração pulsante por aquilo que ele nunca poderá ter.
Realmente os caminhos que aqui não foi permeado, será comparado as veias antes de uma preparação médica antes de ser o eu, havia a veia, tensa e pulsante veia quem sabe não é o eu verdadeiro que está em uma crise de existência para descrever a preparação do amanhecer...
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