segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um branco, Um Xis , Um Zero




Você partiu e me deixou


Sem lamentar o que passou

Sem me apegar ao que apagou e acabou



Não me lembro bem da sua cara

Qual a cor dos olhos, já nem sei

Só o cheiro do seu cheiro

Não quer me deixar mais em paz

Nos ares dos lugares

Onde passo e onde nunca estás



Você partiu e não voltou

Eu já esqueci o que me falou

Se prometeu ou se jurou seu amor



Já não me recordo mais seu nome

Quais os outros nomes que te dei

Só o cheiro do seu cheiro

Não consegue ser tão fugaz

Nas pessoas, peles, colos

Sexo, bocas, onde nunca estás



Não me lembro bem da sua cara

Qual a cor dos olhos, já nem sei, (já nem sei)

Já não me recordo mais seu nome

Quais os outros nomes que te dei

Só o cheiro do seu cheiro

Não consegue ser tão fugaz

Nas pessoas, peles, colos

Sexo, bocas, onde nunca estás



Você partiu e foi melhor

E eu já me esqueci de cor

Do som, do ar, do tom, da voz e de nós



Já passei um pano um branco, um zero, um xis

Um traço, um tempo, já passei

Só o cheiro do seu cheiro

Não consigo deixar para trás

Impregnado o dia inteiro

Nessa roupa que eu não tiro mais

Ruas

 Passa-se os dias e a cada dia, vão surgindo novas alternativas prazeres, e caminhos. Pode acreditar que a marginalidade faz parte de nossos dias, mas ninguem procura entender que realimente somos das ruas marginalizados , incultos e belos.
È nas ruas que seguimos nossas insensatez, e passamos a conhecer o nosso orgulho, fazendo sem pensar guardando no olhar as palavras que foram ditas para todos, vale mais a inesperada surpresa de conhecer um novo caminho do que conhecer uma velha rua que passamos todos os dias conhecendo um segundo sol reagendando a linha cotidiana que um velho aprendiz que se encanta com palavras ao vento que se dissipa nas ruas extraordinariamente manifestas em nossa pacata e singelas vidas.

sábado, 25 de junho de 2011

Lugar


Por mais estranho que pareça você pertence a este lugar...
A ânsia que se envolucra, ante o caminho a ser seguido quando dissipado vem e passa a conhecer a realidade de outras pessoas e nós como seres ordinarios passamos a viver achando que somos de um lugar que não nos pertence, por esse motivo , quando sentirmos dor, devemos seguir mais adiante, quando quisermos chorar , choremos para dentro de nós, quando quisermos amar, tenhamos coragem de acreditar que nada somos sem o amor própio.
Diferentes situações , diferentes paixoes, e diferentes criações me leva a crer que pertenço a esse lugar por mais estranho que pareça , por eu viver em  um estado de inconstante alteraçoes de humor sofro como se fosse viver em um nada para o fim de meus dias, mesmo querendo eu ser aquilo que poderei ser mas somente no futuro a incompreensão se apossa e toma conta de todo um ser ... queria eu que meu caminho fosse somente uma trilha sonora, que nunca parasse de tocar e quando me cansar possa ter um objeto chamado amor, pois sem este objeto os lugares fica vazios, neutros e sobrios demais.
Quem sabe se hoje na verdade possa se dissipar o desejo que se releva ante o desejo que toma conta do meu corpo como se fosse um arpa que é tocada por mãos grandes e exalta-se como se fosse um gozo de felicidade ou de eterna realização ...