
Como pode ser os meus dias como se fossem , dias de dor dias de pranto, dias de escuridão, quando me deparo com minha realidade infima , como pode eu um pobre e nada...homem...se ainda assim for.
Deparando-se com cada curva no meu caminho, meu coração aperta, minha garganta aperta, meu corpo se evolui pra um estado de eterna inconstancia, como compreender isso?
Vejo a felicidade de outros, gostria de te-la em mim, te-la em meus dias de inconstancia e mera perdiçaõ que são os meus dias de eterno amor não correspondido.
Quantas vezes já sonhei com algo que me levasse as nuvens , ou pudesse me fazer compreender o Deus, compreender em mim o caminho, e sentimentos que tenho em mim, caminhos de dor, mesmo com promessas de caminhos de paz e alegria.
A indiferença e o tempo é que mata tempo, a tempo, segundo por segundo, palavra por palavra, indiretas por indiretas.
Quando a lágrima cai posso ser chamado de irreverente e inerte no mundo social, mas só eu sei o quanto doi essa marca que não se localiza so no coração , mas que ja manchou a alma.
Não compreendo, pois quando contemplo o meu eu no espelho vejo não mais eu, mas aquilo que tomou conta de mim, aquilo que se aflora com a escuridão de cada dia, e a compreensão do nada que tenho.
Basta a cada dia o seu mal.
O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manha.
Nem todas as vezes, pois quando abro os olhos está do mesmo jeito, só resta o sonho e a imaginação que nada muda, mas permanece,será esse o proposito?
Será eu o proposito, ou vai começar de novo, o nada que surge e revira-se dentro de mim, já basta tantas percas.
Dias de pranto, e alegria só por poucos momentos... porque depois volta tudo ao normal e ao imaginario irreal onde vivo, que nada mais é do que a minha propia realidade, que custo a aceitar.